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Colégio de S.Caetano



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Breve História do Colégio de S.Caetano


O Colégio de S. Caetano foi fundado por D. Frei Caetano Brandão, em 1791, para dar resposta aos que não pediram opinião sobre o sítio, o modo, os condicionamentos ambientais e económicos onde nasceram, aos desprovidos de hipóteses de uma realização pessoal fundada nas suas potencialidades últimas de uma iniquidade social. O arcebispo acolheu este Colégio debaixo da protecção do patrono S. Caetano. Nas palavras de Manuel Monteiro, antigo governador civil de Braga, “merece a simpatia e o carinho de todos os corações bem formados”, foi recentemente contemplado com o Galardão “Entidade”, na VI edição dos Galardões da Nossa Terra.
O Colégio de S. Caetano tem uma história de dois séculos, profundamente rica e profunda. A fundação desta Instituição está marcada pelo antagonismo entre as diligências de renovação político-cultural e reacção conservadora, institucional, cultural e religiosa, bem como a anos de confronto entre orientações políticas diferentes.
Os primeiros estatutos, ainda provisórios, datam de 1792, passando a definitivos em 1801, publicados com o título “Plano da Educação dos Meninos Órfãos e Expostos do Seminário do S. Caetano”. A partir daqui seguiram-se as reformulações em 1866, 1886, 1911, 1931, 1973 e, finalmente, em 1993 que ainda, se encontram em vigor.
O Colégio ocupa as actuais instalações desde 1886, tendo ocupado inicialmente um edifício na Praça do Município. Antes desta mudança, a direcção de então, comprou o imponente edifício e a Quinta da Madre de Deus (também conhecida por Quinta de Gondariz ou Quinta dos Órfãos) à Família Falcão Cota.
São sempre actuais as palavras de Frei Caetano Brandão: “ semeie-se o bom grão nesta

A opção manifesta do prelado era acolher jovens órfãos e expostos, tocados pelo infortúnio da pobreza, no intuito de os preparar para enfrentar a vida ensinando-lhes um ofício, capacitando-os para o prosseguimento de estudos, ou abrindo-lhes o caminho do sacerdócio.
A grande vocação do colégio, neste percurso bissecular, foi dar uma profissão, um futuro, um curso, uma orientação vocacional, uma educação para os valores. Neste âmbito se enquadram a criação de uma banda de música, de uma tipografia, de uma farmácia, de uma biblioteca e de várias oficinas (encadernação, carpintaria, alfaiataria e sapataria).
Pela direcção do colégio passaram Reitores, Directores Internos, Provedores, Presidentes do Conselho de Administração que serviram a instituição abnegadamente, que se dedicam com amor e gratuitamente à causa dos mais desfavorecidos, entre tantos beneméritos, o Santo Padre cruz, os Salesianos, o Filósofo Leornado Coimbra, o Jurisconsulto António Brandão Pereira, o Dr. José Alves de Moura.
Desde 1933 que a instituição é orientada e dirigida pela Congregação Religiosa dos Irmãos das escolas Cristãs, cujo fundador foi S. João Baptista de La Salle, nascido em Reims (França), em 1651 e morreu aos 7 de Abril de 1719, em Ruão, com 68 anos. Foi canonizado em 1900. o Papa Pio XII proclamou-o o “ Padroeiro de Todos os Educadores”, em 1950. os seus escritos revelam a grandeza do Ministério da Educação Cristã e o seu génio Pedagógico: “ Os educadores amarão ternamente os seus alunos. Deveis consagrar-lhes firmeza de pai e ternura de mãe”.
A palavra instituição pode ter uma leitura negativa, quando associada a uma obra acabada, cristalizada, imóvel e que se compraz na contemplação do seu passado. Ao contrário, esta instituição respeita o seu passado, mas está permanentemente atenta e sensível às novas tendências. Faz questão de ser uma obra permanentemente inacabada, voltada para fora de si própria e aberta ao futuro.

Neste momento, possui um Acordo de Cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Braga para 100 crianças para a valência social do Lar de Crianças/Jovens.
Acolhe menores a partir dos 6 anos de idade até aos 18 anos, sendo admitidos anualmente consoante as vagas existentes, privilegiando os meninos oriundos dos pedidos da Segurança Social e das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em risco que merecem o parecer positivo da Técnica de Segurança Social que acompanha a IPSS, dando preferência aos que vêm com a Medida de Promoção e Protecção de Menores, declarada pelo Tribunal de Família e Menores de Braga.
Esta Instituição, acolhe ainda, menores por protocolo que vêm dos Centros de Acolhimento de Ruílhe e Sto. Adrião em Braga e dos Centros de Emergência Infantil. terra, ainda fresca e mimosa, cultive-se com zelo e engenho, afaste-se o ar empestado dos maus exemplos e logo o país se verá povoado das mais belas plantas”.